terça-feira, 2 de outubro de 2012

Carta do leitor

Você já observou que jornais e revistas reservam um espaço para que os leitores possam opinar sobre os mais diversos assuntos? Esse espaço é conhecido como "Carta do Leitor" e tem como objetivo publicar sugestões, opiniões, críticas e reclamações dos leitores sobre o que é veiculado pela imprensa. Pesquisem em sites de jornais e revistas reportagens que lhes interessem e compartilhem o link com sua opinião sobre a mesma.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Carta Pessoal

Olá turma,
Para alguns, enviar cartas parece antiquado, mas, para outros, tem seu charme. Há algum tempo, no entanto, era a única maneira de mandar ou receber notícias de amigos ou parentes distantes. Em alguns lugares ainda é.
Vocês sabem redigir uma carta pessoal? Vejamos as características:
·         O local e a data – Geralmente compõem as partes iniciais, se encontrando posicionados à esquerda da folha;

* O vocativo – Como se trata de uma comunicação relacionada a um assunto livre, poderá haver o emprego de alguns termos coloquiais, até mesmo gírias ou que denotem uma intimidade maior entre os interlocutores, tais como: Querida amiga; brother, caríssimo companheiro, etc. O vocativo pode ser seguido de dois pontos, vírgula ou não conter nenhum sinal de pontuação;

* O texto – Trata-se do discurso propriamente dito, sendo desenvolvido de acordo com a finalidade a qual o remetente se propõe;

* A despedida e a assinatura – Como dito anteriormente, dependendo do grau de intimidade estabelecido pela convivência, a despedida tende a variar, podendo ser formal ou mais cortês, com vista a retratar uma certa afetividade.
Quanto à assinatura, constará apenas o nome do remetente, sem atribuição ao sobrenome, algo bem simples, sem resquícios de formalidade.

Outro aspecto elementar da referida modalidade está no fato de que ela é enviada pelo correio. Para tanto, precisa-se de todos os dados necessários a fazer com que a comunicação seja realmente efetivada, ou seja, na frente do envelope deverá conter os dados do destinatário– nome, endereço completo e CEP. No verso, deverão constar os dados referentes ao remetente, seguidos também de todos os elementos citados.

Você sabia que pode enviar cartas por apenas R$ 0,01? Leia as instruções do Ministério das Comunicações:
·        A  postagem da Carta Social (com tarifa de R$ 0,01) só poderá ser efetuada por beneficiários do Programa Bolsa Família ou seus dependentes. 
·        A Carta Social deve ter peso máximo de 10 gramas e endereçamento do remetente e do destinatário manuscrito.
·        Um mesmo remetente pode efetuar no máximo cinco postagens por dia. A postagem deve ser feita exclusivamente nos guichês de atendimento das agências dos Correios, mediante a comprovação de que o remetente é titular ou dependente de titular do programa Bolsa Família.
·        O envelope deve conter a identificação ‘carta social’.

ü Que tipo de correspondência você recebe?
ü Você envia correspondência? De que tipo?

"IX receitas fáceis e criativas"

Bom Filho
Tempo de preparo: indeterminado    Rendimento: alegria pra toda vida     Grau de dificuldade: Média
Ingredientes:
2 xícaras de dedicação
1 ½ colher de paciência
1 xícara de vontade de ouvir
½ xícara de atenção
1 colher de sinceridade
1 pitada de açúcar
3 xícaras de perdão
Alegria à vontade

Modo de Preparo
Misture uma xícara de dedicação, as colheres de paciência e sinceridade com as três xícaras de perdão e reserve. Em uma vasilha coloque meia xícara de atenção, uma xícara de dedicação, uma xícara de vontade de ouvir. Bata tudo na batedeira e misture com a massa que você reservou. Coloque em uma assadeira e deixe descansar.
Para decorar utilize alegria à vontade e uma pitada de açúcar pra adoçar a vida, e se utilize dela todos os dias.

Texto de Vitória Silva de Oliveira.
6ª série B 

Receita da amizade
Tempo de preparo: 1 dia     Rendimento: 10 porções     Grau de dificuldade: Fácil

Ingredientes:
1 porção de bate papo
5 colheres de alegria
3 xícaras de perdão
1 litro de diversões e brincadeiras
2 porções de telefonemas
10 colheres de paciência

Modo de Preparo
Misture em um recipiente a porção de bate-papo, a colher de alegria, o litro de diversão e brincadeiras, divida essa porção com seus amigos. Para ficar ainda melhor faça um recheio especial para seus amigos, pegue as xícaras de perdão com os telefonemas e colheres de paciência, depois de pronto compartilhe com seus amigos.

Texto de Vitória Neri.
6ª série B

Amor Verdadeiro
Tempo de preparo: Vida Inteira     Rendimento: 1 porção     Grau de dificuldade: Médio

Ingredientes:
2 porções de paciência
½ porção de generosidade
1 copo de carinho
3 colheres de chá de ternura
1kg de paixão
Amor a gosto

Modo de Preparo
Junte as porções de paciência e generosidade e mexa tudo até dourar. Acrescente o carinho e aos poucos a ternura, imediatamente coloque a paixão e regue amor a vontade.

Texto de Nahara Cerqueira.
6ª série B

Cura Paixão Errada
Tempo de preparo: 3 dias     Rendimento: 3 copos     Grau de dificuldade: Fácil

Ingredientes:
1 colher de esquecimento
2 xícaras de alegria
3 copos de inteligência
1 litro de autoestima

Modo de Preparo
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata por cinco minutos. Depois é só beber um copo durante seis dias.

Texto de Martha Mascarenhas.
6ª série B

Bom Estudante
Tempo de preparo: 1 dia     Rendimento: 1 estudante     Grau de dificuldade: Fácil

Ingredientes:
2 porção de dedicação
2 horas de pesquisa na internet
2 horas de realização de atividade
2 porção de responsabilidade
Alimentação saudável
8 horas de sono
4 porção de atenção

Modo de Preparo
Quando for dormir durante oito horas e ao acordar alimente-se bem. Ao chegar à escola utiliza durante as aulas uma porção de dedicação, uma de responsabilidade e duas de atenção. Nas horas de estudo em casa utilize os outros ingredientes e o restante da escola. Se você seguir todos esses passos pode se considerar um Bom Estudante.

Texto de João Henrique.¨
6ª série B

Receita da Fidelidade
Tempo de preparo: 1 vida   Rendimento: 1 amor perfeito   Grau de dificuldade: Médio

Ingredientes:
1 kg de carinho
3 colheres de honestidade
2 colheres de sinceridade
5 colheres de amizade
1 kg de amor
1 colher de aconchego
2 colheres de brincadeira
3 colheres de diversão
1 pitada de ciúme
2 colheres de confiança
1 pitada de liberdade.

Modo de preparo
Misture o carinho com a honestidade na água fervendo e deixe cozinhar por 20 minutos. Depois misture a sinceridade, a amizade, o amor, o aconchego e a brincadeira mexendo por três minutos e acrescente a diversão, o ciúme, a confiança e a liberdade.
Bata no liquidificador por cinco minutos e peneire a mistura para tirar a falsidade. Logo após misture com os ingredientes da panela e ponha no seu coração.

Texto de Nahara Cerqueira.
6ª série B

Bom Estudante
Tempo de Preparo: 24 horas  Rendimento: Qualidade de vida melhor   Grau de dificuldade: Médio
Ingredientes:
8 horas de sono
6 horas de estudo
2 horas de pesquisa no computador
2 copos de inteligência
1 colher de gentileza
2/5 copo de esforço

Modo de Preparar
Durma no máximo 11 horas da noite, assim você dormirá às oito horas recomendadas e acordará bem disposto. Use quatro horas e meia no turno matutino para estudar. Quando você chegar da escola use às duas horas de computador para revisar o assunto dado. Junte os copos de inteligência com a colher de gentileza para concluir às oito horas de estudo, com 2/5 de esforços e logo você verá o resultado.

Texto de Amanda Assunção.
6ª série B

Como ser falsa

Tempo de Preparo: 1 dia  Rendimento: 1 pessoa falsa   Grau de dificuldade: Médio
Ingredientes:
1 xícara de mentira
2 xícaras de cinismo 
250 ml de falar mal nas costas
1 colher de puxa saco

Modo de Preparar
Pegue uma pessoa e minta dizendo que é verdadeira. Depois seja cínica e fale mal da pessoa pelas costas. Como complemento puxe o saco e acabe com sua amizade.

Texto de Bárbara Borges.
6ª série B

Tempo de Preparo: 24 min.  Rendimento: 5 porções   Grau de dificuldade: Fácil
Ingredientes:
10 fatias de amizade
5 fatias de sinceridade
5 fatias de amor
Carinho a gosto

Modo de Preparar
Pegue cinco fatias de amizade e em cada uma coloque uma fatia de sinceridade e outra de amor com bastante carinho. Cubra com as outras cinco fatias de amizade e para finalizar deixe dez minutos no forno para que derreta a sinceridade e esquente o amor.

Texto de Jussara Santos Souza.
 série B

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Neologismo nas canções

Olá meninos e meninas,
Sabemos que o processo de criação de novas palavras é denominado de neologismo e que alguns músicos utilizam-se dessas novas palavras em suas canções. Percebemos esse fato na canção Shimbalaiê de Maria Gadú. Que tal compartilhar com a gente outras canções com neologismo?

Shimbalaiê
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (refrão)
Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Pensamento tão livre quanto o céu
Imagino um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Tendo como guia Iemanjá
[Refrão]
Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem vida ao nascer
Essa flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
[Refrão]
Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro
Que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade
[Refrão] 2X

Do Tempo da Vovó

Olá turma,

Durante nossa aula sobre o processo de formação de palavras constatamos que algumas palavras caíram em desuso (arcaísmo), podemos perceber algumas destas na crônica Antigamente de Carlos Drummond de Andrade. Vocês conhecem outras expressões arcaicas? Façam uma pesquisa com avós, tios... e compartilhem conosco as expressões descobertas.

Antigamente
Carlos Drummond de Andrade

I

Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedi que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava manta e azulava, dando às de Vila-Diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de altéia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n'água.

Havia os que tomaram chá em criança, e, ao visitarem família da maior consideração, sabiam cuspir dentro da escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: “Farei presente.” Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu, exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”; ao que o Reverendíssimo correspondia: “Para sempre seja louvado.” E os eruditos, se alguém espirrava — sinal de defluxo —, eram impelidos a exortar: “Dominus tecum.” Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam, quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. Verdade seja que às vezes os meninos eram mesmo encapetados; chegavam a pitar escondido, atrás da igreja. As meninas, não: verdadeiros cromos, umas tetéias.

Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim por tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde Judas perdeu as botas. Uns raros amarravam cachorro com linguinça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As familias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um “cabrito”, não tivesse catinga. Acolhiam com satisfação a visita do cometa, que, andando por ceca e meca, trazia novidades de baixo, ou seja, da Corte do Rio de Janeiro. Ele vinha dar dois dedos de prosa e deixar de presente ao dono da casa um canivete roscofe. As donzelas punham carmim e chegavam à sacada para vê-lo apear do macho faceiro. Infelizmente, alguns eram mais do que velhacos: eram grandessíssimos tratantes.

Acontecia o individuo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era phtysica, feia era o gálico. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos lombrigas, asthma os gatos, os homens portavam ceroulas, botinas e capa-de-goma, a casimira tinha de ser superior e mesmo X.P.T.O. London, não havia fotógrafos, mas retratistas, e os cristãos não morriam: descansavam.

Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Você sabe o que é infográfico?


Oi galera,

Talvez você já tenha lido ou ouvido falar em infográfico, nome estranho. Infográfico é a mistura de INFO de informação e GRÁFICO de desenho, imagem, representação visual. Ou seja, é um desenho ou imagem que explica e informa.
O infográfico ajuda a entender melhor um texto, a complementá-lo com informações que são mais fáceis de serem mostradas do que escritas. Assim como a foto registra uma situação e o desenho ilustra uma ideia, o infográfico explica visualmente. Quer exemplos?







Durantes nossas aulas interpretamos e construímos alguns infográficos, que tal compartilhar!







Formação de Palavras



Sabemos que as palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a língua um fenômeno que acompanha o homem. Por isso alguns vocábulos caem em desuso (arcaísmo), enquanto outros nascem (neologismo) e outros mudam de significados com o passar do tempo.
Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das palavras encontramos a seguinte divisão:
  • palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor)
  • palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha)
  • palavras simples - só possuem um radical (couve, flor)
  • palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, aguardente)
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conhecimento dos seguintes processos de formação:
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radicais. São dois tipos de composição.
  • justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, sexta-feira);
  • aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de elementos (pernalta, de perna + alta).
Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação.
  • prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil);
  • sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente);
  • parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva;
  • regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / de ajudar);
  • imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva ("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio a comum).
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros processos para formação de palavras, como:
  • Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo, grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcaloide, alcoômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego);
  • Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zunzum, miau);
  • Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
  • Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma sequência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
  • Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas palavras, ou para palavras que adquirem um novo significado.